Celebramos no dia 08 de Maio o Dia das Mães, festa esta que teve seu inicio nos primeiros anos do século XX, quando uma jovem norte americana saudosa pela perca de sua mãe teve a idéia de perpetuar sua memória com uma festa. Pouco tempo depois, a idéia já havia se espalhado por todos os Estados Unidos e em 1914, esta data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson, como o dia dedicado a todas as mães vivas ou mortas, mas como um dia voltado a gratidão pela presença materna delas em nossa vida. No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Diz um ditado que: "Deus não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo e por isso fez as mães”, e com certeza se pensarmos na realidade que esta frase nos traz, veremos a importância e o significado de uma mãe em nossa vida, pois, mãe é reflexo do amor de Deus, que se dedica até o extremo de seu amor por nós. É vida que se exala até o fim, não em sua própria felicidade, mas somente em troca do sorriso de seus filhos, no silêncio das palavras ensina o mundo à lei do amor e faz ecoar o grito pela vida em nossos corações.
É amor de Deus que cuida, acalenta e se multiplica de diversas formas, raças e religiões, de tantos povos e diferentes culturas, mas é amor que conhece a linguagem universal, de ser Deus em pequenas medidas. Partilho com você um poema de Carlos Drummond de Andrade que na simplicidade de suas palavras eterniza este misterioso amor que nos edifica.
Por que Deus permite que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga, quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento.
Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça, é eternidade.
Por que Deus se lembra - mistério profundo - de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei:
Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre, junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho.
Por: Seminarista Igor Valadão
